sábado, 18 de dezembro de 2010

Espera!

E quanto tempo vale à pena esperar? Esperar aquela pessoa como criança 
que aguarda presente de Natal e como diz no Pequeno Príncipe: "Se tu 
vens às quatro da tarde, desde às três eu começarei a ser feliz." 
Esperar tanto que as vezes a gente se pega pensando em como ter alguém 
dentro da gente faz doer. Parece que nem cabe ali, literalmente. As 
vezes aguardamos tanto que a vida torna-se uma sala de espera onde somos
eternamente os próximos a serem atendidos. Mas tem dias que a nossa 
paciência não suporta nem fila de banco, quanto mais esperar gente que 
as vezes parece mais lenta que o percorrer dos ponteiros no relógio. 
Esperar gente decidir se quer ou não quer... se fica ou não fica... se 
gosta ou não gosta. E mesmo com a distância disfarçada de esperança que 
trás a espera a gente continua ali, dentro de nós mesmos, regando uma 
esperança que a gente nem sabe explicar por que razão existe.


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