segunda-feira, 9 de maio de 2011

Manter  o alto astral, o bom humor, o otimismo, o sorriso no rosto, a alegria... Ai meu Deus, tem dia que é difícil! Hoje foi um desses dias. E pra não deixar a peteca cair, preciso acreditar que amanhã será melhor...

Por Eliane Cristina Oliveira

Quatis, 09 de maio de 2011.
18:49h

domingo, 8 de maio de 2011

"O HOMEM é conseqüência de suas experiências, e experiências você só as tem quando as oportunidades passam a sua frente e você escolhe o que é bom e descarta o que não te interessa."

NÃO SEI NÃO


Já não sei por onde anda e com quem anda meu coração
E os meus pensamentos mais fiéis, cruéis
Ah, esses, eu também não sei não

Perdi o meu olhar de vista
Perdi o medo de me molhar na pista
E aquele sorriso mais sincero, singelo
Do eu que se comove com a chuva que só em mim chove
Aquele lá, já não sei para quem dar, ficou amarelo

Já não sinto tanta saudade do que não vi, não vivi
Mas ao quinto, e outros amores, eu sobrevivi
E daquele projeto incrível, impossível, não desisti

Hoje meus sonhos são um tanto leais, e tão reais
Que não quero mais quem eu sempre quis
Não pretendo voltar para o bis
Nem dedicar uma vida, aparentemente resolvida
Para ter apenas um, algum, e talvez outro, momento feliz.

MANOEL HERCULANO
Eu hoje sou mãe não por ter dado a luz, mas por ter trago uma criança para o meu convívio e essa sim iluminou a minha vida!! E eu sou grata, muito grata por essa benção! Ser mãe em suas diversas formas é um aprendizado diário, uma alegria sem tamanho. Não me canso de agradecer pela filha maravilhosa que Deus me deu e pela mãe generosa que eu tenho, que acolhe essa neta e me faz viver a experiência da maternidade com total apoio de quem é meu verdadeiro exemplo do que é ser MÃE!

sábado, 7 de maio de 2011

MUSA


MANOEL HERCULANO

Como você é atrevida, quase traiçoeira, uma verdadeira intrusa
Entra assim na minha vida e, de bobeira, me acolhe, me acusa
Pinta, borda, faz tricô e, faceira, pega o ponto e cruza
Linda, acorda, um amor, minha mulher rendeira, brasileira-lusa
Desmente minha mente, enriquece minha pobre rima confusa
Me aquece e depois me esquece, como as canções do Cazuza
Fico sem saber se doze é dúzia, e o que diabo é hipotenusa
E matando um leão por dia, quase matei o Leão da Danuza
Ai, como me fazem falta os conselhos do véio Zuza
Já não sei, quando se deita, se me aceita ou me recusa
Toda noite, todo dia, você me usa, abusa, se lambusa
E só porque é poesia? Só porque é minha musa?!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"AMAR..SIMPLESMENTE INEXPLICÁVEL.."



“ Será que nunca tivemos um pouquinho do medo DE AMAR??
Aquele medo de investir em alguém e se machucar, aquele medo de amar e
não ser correspondido, enfim um medo que existe, mas que jamais deixamos de
ter, afinal jamais deixaremos de amar.
Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar:
Medo da violência, medo da inadimplência,e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.
O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente
por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se
encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou
simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que
interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina...
Mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois
corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor
pra cada canto..
Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma...
Romper um amor não é bobagem, é fato, de grande Responsabilidade.
É uma ferida que se abre no corpo do outro, no Afeto do Outro, e em si Próprio
ainda que com menos gravidade..
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a Alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermo-nos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade.
Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. Passa a dor do amor, vem a trégua,
o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia.
Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim.
Um novo amor? Nem pensar... Medo, respondemos.
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra
vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas
sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.
Amar é isso mesmo, podemos até ter medo, mas jamais recusamos esse sentimento mesmo tendo medo. Amar é sem dúvida um sentimento inexplicável..
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3DJU8rnfEW7dQ&h=c8a5f
Nelsinho cantando BETINA...
http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fbit.ly%2FkTdlyV&h=c8a5f

Marcio Bragança no Café Cultura / Lapa - 03/05/2011.

"Conjugar - Unir, juntar: conjugar esforços. Conjugar um verbo, enunciá-lo em todas as suas flexões." "Unirei meus sonhos em um só, deles faço um conjugado de objetivos para um único fim: ser feliz." (Marcio Bragança)

TANTAS VEZES




*
Às vezes me canso de ser alto mar, e volto a ser um manso leito de rio
Quando insistem em me fazer chorar, enxugo lágrima por lágrima e rio
E quando me mandam calar, eu abro o bico, nunca fico sem dar um pio

*
Certa vez me apaixonei, perdi a paz, mas tanto faz, se o amor não é vil
Aprendi que dois é bom, três é demais, embora goste de ouvir um trio
Entendi o que faz uma vírgula a mais, ou a menos, ou a falta de um til

*
Vez ou outra, diante de um fato, eu prefiro seguir andando por um fio
E de vez em quando enjoo de ser pacato, e rapidamente entro no cio
Muitas vezes ouço: nossa, que gato! E em outras: olá, tudo bem, tio?

*
Quantas vezes, nos confrontos, eu Caetaneio com Djavan, Chico e Gil
Deus sempre me dá uns descontos, e eu canto: Dio, come ti amo, Dio
Não me vendo nem entrego os pontos, a não ser por milhões vezes mil

*
Tantas vezes, em pleno verão, decido mudar de estação para sentir frio
Sou assim, solidário à solidão, tenho meus princípios, eu tenho brio
Nunca brigo com a inspiração, simplesmente eu lavro minha mente e crio.
MANOEL HERCULANO